quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nega Música - Itamar Assunção

Conversava com um amigo ontem.

O cabra reclamava de não ter o que colocar em sua biografia para um concurso de poesia. Disse que entrou em depressão ao se deparar com a tarefa.

Muleque doido, sensível. Poeta de coração. Um bom amigo....Sua vida, seus feitos, sua "carreira", danem-se.

A depressão é só um estágio de preparação para o surto de alegria que está por vir. Quem vive sempre alegre ignora o mundo. Uma escolha fácil....
...quem se mostra sempre alegre,...maestro,...Atrai boas vibrações. É querido onde chega.

Estou em 'depressão' agora....Dificuldade danada em abrir a Folha de São Paulo ao meu lado para achar uma catastrofe, uma matéria tendenciosa, ou acordo político a ser comentado aqui no blog.

Um conforto: o email da namorada....cabeluda linda que amo incodicionalmente. Seu nome: Verônica... A mais linda.

Um segundo conforto. Ouvir isso aqui mais de 15 vezes seguidas:




Um terceiro conforto: Chegar no pátio da faculdade e ver três muleques doidos do primeiro ano da Geografia tirando esse som com uma maestria genial.


Taí a letra. Itamar Assunção. Puta negão inteligente. Conheci ontem, e boto fé que será minha trilha sonora por dias, meses, tempos, etcéteras.

Nega Música
Itamar Assumpção


Quando você menos espera ela chega
Fazendo do teu coração
O que bem ela fizer
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não
Quando você menos espera ela toca
O fundo do teu coração
Assim como uma mulher
Nem venha querendo você se espantar
Não, não, não, não, não

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O "jeitinho" japonês.

Nessa onda de escrever sobre a malandragem. Vai aqui um post pra vermos que não é só o brasileiro que tem o seu "jeitinho":


O Japão é conhecido entre outras coisas, por por sua economia, seus trens super lotados, videogames e uma população que gosta de passar dos cem anos.

A expectativa de vida no país passa dos 80. Porém, algo começou a intrigar as autoridades:

Onde estão nossos velhinhos?

Essa dúvida surgiu depois que o governo japonês encontrou restos mumificados de um ancião que, caso vivo, teria 111 anos. Sendo o mais velho de Tóquio.

A família do velhinho mumificou seus restos de acordo com o ritual japonês, e, por 30 anos, escondeu sua morte. Conseguindo assim continuar recebendo valores de aposentadoria e outros benefícios.

O governo saiu à caça dos velhinhos, e constatou que centenas deles estão "desaparecidos".


Na caçada, outro caso:

Um cidadão escondia os restos da mãe numa mala desde 2001, continuando a receber sua aposentadoria e a ajuda financeira que o Japão dá aos centenários.


Quem foi que disse que malandragem é coisa nossa?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Profissão malandro.

Hoje cedo, entrertido em notícias várias sobre a situação mundial no site da BBC Brasil, lia coisas sobre o PIB Chinês engolindo o Japonês, e as expectativas da China passar de terceira para segunda economia mundial, atrás somente dos EUA.

Outra matéria sobre o presidente sul-coreano e seu sonho de uma unificação com a Coréia do Norte, ao mesmo tempo em que planeja "ensaios militares" com 50 mil soldados norte americanos e 36 mil sul-coreanos...

Algo sobre a África e a mudança da bandeira do Malauí...Enchentes no Paquistão.... Apedrejamentos no Afeganistão por adultério...Queda de avião na Colômbia, e outras desgraças possíveis...


Nessa miscelânia toda de notícias depressivas, algo de engraçado, e que combina com o post anterior sobre a ironia...



Um ser, muito mais que irônico. Pilantra mesmo....comia em restaurantes caros e fingia ter convulsões logo que fechava a conta.
Obviamente era levado ao hospital mais próximo, medicado e liberado. Livrando-se da necessidade de pagar o que comeu....As más línguas arriscaram dizer que o cabra mais bebia que comia.


O cara praticou o golpe em dezenas de restaurantes nos EUA.


E seu histórico:

"preso mais de 80 vezes, [...] 40 condenações por outros crimes, [...] e ficha criminal de 133 páginas.



Malandragem pouca é bobagem.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Se intensifica a propaganda pró-Serra na rádio Bandeirantes.

A Rádio Bandeirantes, aquela que tem a vinheta clássica: "Brasil, o país dos impostos", começou abrir espaço para o diálogo sobre os problemas da saúde.

Quem assistiu o debate entre os 'presidenciáveis', viu que José Serra tem planos para que, nos hospitais, não tenhamos mais tantas filas de espera, e demora nas consultas.

O vampirão do mal falou, e fala tanto de saúde, que o Plíno do PSOL chamou o careca de Hipocondriaco (aquele que se preocupa insanamente com a possível presença de qualquer doença).

Pois bem.

Na Rádio Bandeirantes hoje de manhã, qual era a enquete para os ouvintes?

"Quanto tempo já ficou numa fila de atendimento hospitalar?"


O problema da saúde no Brasil é caso sério. Passar horas na fila do hospital ainda é um luxo de quem mora nas cidades.
Um passeio no interior da caatinga ou pelas entranças do interior paulista é suficiente pra ver que há pessoas no Brasil que não tem nem rede de hospitais em raios de quilômetros, onde fazer uma consulta significa uma verdadeira viagem.

A Bandeirantes está mesmo preucupada com a saúde, ou está ajudando na campanha?

Fica aí a pergunta pra uma rádio que odeia pagar impostos, mas nunca tocou no assunto de concentração de mídia de rádio e tv no Brasil.

O Datena e o pênis.

Seriadade não é mesmo o forte do senhor Datena.

O mestre do sensacionalismo está agora fazendo um programa na rádio Bandeirantes.

Ontem, por volta de meia noite e meia, o apresentador fazia uma entrevista interativa com um médico, ao tempo que ouvintes faziam perguntas diversas por email.

O Datena, num surto de criatividade, pergunta ao médico, "em nome dos adolescentes", a questão do tamanho do pênis.

Nas palavara do apresentador, muitos jovens tem essa dúvida e não tem coragem de perguntar.

O médico, por sua vez, comentou: "Realmente Datena, essa questão do tamanho do pênis é um grande problema"

E quando o doutor continuava a fala, o Datena interrompe em gargalhadas: "Grande problema não! Pequeno! hahaha"

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quantos matamos caro Watson?

Os Estados Unidos estão numa briga pouco casual com o Iraque.

No meio de toda a euforia da retirada de parte das tropas americanas do país, os representantes dos governos de Washington e Bagdá discutem se em Julho deste ano morreram 222 ou 535 pessoas em ataques no país. (?)



Ora, é mesmo digno as indagações deste nível? A quem interessa esse tipo de discussão?


O infeliz ex-presidente W. Bush invadiu o Iraque anunciando que o país tinha armas químicas de destruição em massa super high techs plus plus, e que seu dirigente, o finado Saddam, era um ditador malígno que merecia a forca.

Pois bem. Apertaram o pescoço do bigodudo num lugar escuro que dá medo - os vídeos estão na internet -, e permaneceram com as tropas americanas no país, com direito até a inserir as iraquianas de 12 anos num novo ramo de trabalho: a prostituição dedicada aos soldados jovens e sedentos por sexo.

Não precisa comentar que não acharam arma alguma. A opinião do ex-inspetor de armas da ONU é clara: Ex-inspetor de armas da Onu diz que guerra do Iraque ‘foi ilegal’


Desde 2003 o Iraque está sob ocupação militar. E depois de todas as atrocidades cometidas à um povo que já a muito não sabia o significado de paz, uma questão diplomática que ganha polêmica é:

Matamos 222 ou 535 mês passado?





Obs: A notícia de "mortos em ataque" é ambígua.
Fica difícil saber se os mortos sofreram de ataque cardíaco, ataque de stress ou ataques a bomba. No entanto, indiferente ao tipo de ataque, a cólera social de uma população totalmente lesada em sua soberania gera cidadãos suicídas a partir de um motivo comum: uma invasão cruel, e injustificada.